The Invisible Show (An Epilogue): Galeria Luisa Strina

Apresentação

A Galeria Luisa Strina tem o prazer de apresentar a terceira exposição individual, do artista Brian Griffiths.

Desde que se formou na Goldsmiths, em Londres, nos finais dos anos 90, Griffiths tem desenvolvido um grupo de objetos e instalações que evocam o ficcional, com encontros com a materialidade cotidiana. Através de um processo de transformação, ou transferência para o objeto escultórico, que demonstra uma fuga em potência. Partindo do papel inicial do objeto, para um campo de novas funcionalidades e possibilidades, e de experimentação estética.

A The Invisible Show (an epilogue) [A Exposição Invisível (um epílogo)] reúne uma série de esculturas cúbicas cobertas por lonas e pequenas colagens de plástico pintadas. Griffiths considera que uma exposição pode ser um ato absurdo de invisibilidade.

The Invisible Man é um romance de ficção científica, de H. G. Wells publicado em 1897. O homem invisível é Griffin, um cientista que se dedicou à invenção de um processo que permitia torna-se invisível. Ele executou com sucesso este procedimento em si próprio, mas falha na tentativa de reverter o procedimento. Esta personagem tenta esconder a sua transformação do mundo, através da sobreposição de várias bandas de tecido bege. Mas as suas tentativas são inúteis, pois no final Griffin só consegue tornar mais evidente a sua invisibilidade. Da mesma maneira, o artista Brian Griffiths tenta encobrir a sua exposição com várias peles, de lonas bege tornando a sua invisibilidade ainda mais explícita.  Com meios reduzidos, Griffiths cria um universo teatral no espaço de exposição. Através da mistura de muitos tons de branco – com as paredes do próprio espaço e com as lonas e tecidos, que caem sobre as estruturas cúbicas – os objetos delimitam um espaço de expectativa, entre o observador e o espaço da galeria. Por outro lado o observador, que questiona dicotomia das próprias formas cobertas no espaço, que evocam o desaparecimento, o objeto ocultado, e ao mesmo tempo uma neutralidade que é artificial, e que contém a forma.  Durante a abertura da exposição será lançada a monografia de Brian Griffiths, publicada pela editora Koenig Books de Londres.

Installation Views